quinta-feira, 24 de outubro de 2013

Não é a dor que quero entender (essa dói e pronto), mas esse mistério de duas almas que não se tocam no físico e têm quase uma unidade na imortalidade. Mas é isso que quero! Você me ama? Você quer construir uma vida comigo? Tem desejo e sabor? Eu sinto que você me quer, precisa de mim, mas será que eu estarei ao nível de suas expectativas? Eu queria uma certeza, quantas vezes vislumbrei o que seria o derradeiro e nem início era. Quantas vezes esperei contar e só senti se afastarem e eu ficar no chão... Eu quero a certeza do absoluto. A afirmação positiva. Não quero os sonhos dos loucos, nem a vontade dos sem-alma. Eu quero a certeza da vida. A afirmação do amor. Não apenas um amor carnal e dirigido, mas do sentimento verdadeiro que se entranha na alma e que não existam mágoas, que não dissolva. Quero ter a certeza premonitória que posso mergulhar, que não encontrarei uma pedra. Quero a certeza da luz que não se machuca nos espinhos, penetra as sombras, não se inibe no mar... Ou a certeza ou nada! Duas almas que constroem uma estrada juntos, não sabem como esse trajeto será, mas apenas têm uma certeza quase sobre-humana que têm que construir juntas. São vidas independentes, mas harmônicas. São autônomas, mas responsáveis. Consistentes no que sentem e têm a certeza do que realmente sentem. Não é um "eu acho", "pode ser", "quem sabe", "vamos tentar", "se der certo"... É a certeza que só o verdadeiro amor tem. Que não tem fronteiras, nem modos, um amor que não espreita, não sucumbe, nem apenas existe para satisfazer nossos pequenos egoísmos. ARLINDO TORREZANI

quinta-feira, 27 de junho de 2013

O TEMPO

tempo, só o tempo para encaixar aquilo que tiremos fora do eixo, pois só o tempo para consertar aquilo que foi tirado da linha da vida. linha tênue é a linha da vida, que se distorce ao longo do caminho..tempo, só ele é capaz de trazer de volta a direção que este torcer tira de nossos pés, nossos olhos e corações. devemos respeitar o tempo, pois só o tempo para colocar aquilo que tiramos fora do eixo, quando estamos na linha da vida, nos é posto desafios, desafios estes que nos pegam de surpresas. desafios aos quais deveríamos por essência estarmos preparados, pois somos caminheiros de uma eternidade, mas desarmados por nossos sentimentos não enxergamos o que nossa alma intui e ficamos a espera e dispor do tempo que nem sempre tem pressa em corrigir nosso caminho, pois ha o que aprender neste suposto acaso das pedras em que tropeçamos. DEUS na sua infinita misericórdia nos deu um dom, este dom nos avisa quando algo esta errado, ou quando algo de ruim vai acontecer, este dom esta em cada ser semelhante a DEUS. se soubermos ouvir esta voz com humildade, saberemos qual caminho tomarmos em direção a linha da vida.. AUTORES..ROSA ALVES-ARLINDO TORREZANI.. 23/06/2013

sábado, 22 de junho de 2013

Se o amor quiser voltar Que terei pra lhe contar A tristeza das noites perdidas Do tempo vivido em silêncio Qualquer olhar lhe vai dizer Que o adeus me faz morrer E eu morri tantas vezes na vida Mas se ele insistir Mas se ele voltar Aqui estou sempre a esperar. para viver um novo amor, mas que este amor seja verdadeiro e sincero sem falsidade e mentiras, mas que seja eterno, e não eterno enquanto durar, mas eterno na alma que nunca morre. ASS: ARLINDO TORREZANI

quarta-feira, 19 de junho de 2013

As Pessoas me Decepcionam

Nesta vida, fui tão nobre quanto vil E assim como me decepcionei com pessoas que eu nunca pensei que iriam me decepcionar Os meus maiores erros foram justamente com quem mais amo Ou com quem mais confiou em mim Tal modo que a compreensão que tenho com os outros Não é,senão, fruto do aprendizado com aqueles que foram compreensivos comigo Se eu vivo para ter compaixão É por que houve quem tivesse compaixão de mim, para eu viver E se eu digo palavras que confortam as almas de muitos É por que já fui confortado muitas e muitas vezes E a soma de tanta coisa que já passei em minha vida Fez eu perceber que tornar-se uma pessoa melhor é uma busca Que muitas vezes só pode ser feita Com a ajuda de teu próximo ASS: ARLINDO TORREZANI

sábado, 15 de junho de 2013

O Lenço Cigano

O lenço é um simbolismo forte entre os ciganos. Significa a aliança da mulher casada em sinal de respeito e fidelidade. Santa Sara Kali protege as mulheres que querem ser mães e sentem dificuldades em engravidar. Protege, também, os partos difíceis. Basta ter fé na sua energia. Peça mais importante do vestuário dos ciganos. Quando se quer oferecer o mais belo presente a uma cigana se diz:"Dalto chucar diklô" (Te darei um bonito lenço). Oferecer um lenço para Santa Sara Kali, é uma forma de agradecer uma graça ou reforçar um pedido. Muitas que não conseguiam ter filhos faziam promessas para ela, no sentido de que, se concebessem, iriam para Saintes-Maries-de-La-Mer no Sul da França onde existe a cripta de Santa Sara Kali, na qual existem muitos lenços em sinal de graças de mulheres que engravidaram e tiveram seus filhos sadios. O lenço pode ser oferecido em nome de qualquer pedido,não apenas com relação a fertilidade, Santa Sara Kali protege o povo cigano e atende os pedidos de qualquer natureza de quem tem fé. Amarelo ou Dourado: Louvores Agradecimento por Vitória Alcançada Azul: Proteção, Luz Espiritual poder Intuitivo, Filhos. Branco: Paz de Espírito, Casamento Agradecimentos em Geral. Lilás: Carinho Amor Correspondido Púrpura: Prestigio e Vantagens Profissionais Prateado: Benefícios em geral Rosa: Amor, Compaixão e Maternidade. Verde: Saúde, Bens Adquiridos e Vitalidade.

Cigana Katiana Natasha

Cigana morena, de cabelos pretos e olhos castanhos, quando chegou à Grécia encontrou uma planta de flores lilás: a violeta. É por isso que ela faz magia com a violeta para combater os espíritos maléficos. Ela diz que o perfume da violeta espanta os invejosos do caminho. Com as folhas da violeta, ela faz essências aromáticas para afastar as coisas ruins do seu lar. A cigana Katiana Natasha fez sua passagem na Rússia.. Seu espírito nunca deixou seus descendentes, sempre emigrando com seu povo até chegar a hora de Ana nascer. Sua magia, para afastar os invejosos de seu lar é assim: violeta socada e cinco folhas de violeta. Ela coloca tudo numa vasilha de vidro e manda colocar em sua casa Salve, Katiana Natasha, que é maravilhosa, pois só gosta de trabalhar para a paz. REALIZE SEUS SONHOS !!!!

CIGANA SARITA

Sarita é uma cigana jovem, de origem espanhola e que gosta de roupas coloridas, mas suas cores preferidas são o verde, o vermelho e o amarelo. Ela usa muitos colares e anéis, todos eles com rubis. Na cabeça, usa uma tiara de floremelhas. Não dispensa suas castanholas nem o pandeiro com fitas coloridas penduradas. Quando Sarita incorpora, coloca imediatamente argolas grandes e douradas, porque ela afirma que suas argolas são o equilíbrio mental das pessoas com quem com ela trabalha. Sarita tem muitos segredos, que poucas pessoas conhecem. Uma característica marcante das pessoas que incorporam esta cigana está relacionada com o amor. Normalmente, são pessoas que vivem vários relacionamentos amorosos, mas que não tem muita sorte no amor. São também pessoas muito sensíveis, do tipo “com os nervos à flor da pele”. Quem incorpora Sarita, e quem não incorpora mas tem esta cigana na aura, não pode esquecer de colocar uma oferenda para ela, pelo menos duas vezes no ano. Era morena, de cabelos e olhos pretos. Usava os cabelos presos em uma trança que caía pelo lado esquerdo do pescoço, indo até a cintura, e que tinha as pontas enfeitadas com fitas finas coloridas. SUAS ROUPAS Sarita usava blusa vermelha, curta, com mangas bufantes. Na cintura levava uma faixa de várias cores. A saia era feita até a metade com pano estampado; o resto era de pano liso amarelo, montado em babados cujas barras eram recortadas em bicos.

sexta-feira, 14 de junho de 2013

(Este Cigano é um dos Sub – Chefes direto do Cigano Artêmio, que é Mestre do Clã Espiritual) Este Cigano protege as pessoas que sofrem por motivos de falta de saúde, os que sofrem de vícios e querem se regenerar, as pessoas sem opção na vida e que transitam à noite (é um cigano que anda nas sombras e só ataca para se defender), detesta brigas, pois sabe que sua força, mesmo moderada pode vir a machucar, protege também os músicos, os artistas e as plantações de flores. Não se sabe a origem certa deste cigano, pois ele fala vários dialetos e idiomas, o mais marcante nele é o seu apurado gosto por música de vários estilos diferentes. Faz muitas magias tirando som das coisas, usa mãos, castanholas, 02 varinhas (tipo baquetas) e uma sacola com objetos e coisas de origem árabe, como snujjis, (chama-se esnuje, são pequenos sinos que se coloca nos dedos, usados na dança do ventre), fumo mentolado, nozes e frutas secas. Em vida foi um grande músico (violinista), por isso conhece todas as faces das pessoas quando ouvem determinados sons, e define muito bem quando a pessoa esta mentindo. Seus protegidos têm voz marcante, e a maioria tem dons artísticos...ASS: ARLINDO TORREZANI

quarta-feira, 5 de junho de 2013

Ser fênix é: Encontrar força no perdão,esperança nas batalhas,segurança no palco do medo,amor nos desencontros.Não é apenas valorizar a vitória,mas refletir sobre a derrota,não comemorar apenas o sucesso,mas aprender lições nos fracassos.É deixar de ser vitima dos problemas e se tornar um autor de sua historia.É não tem medo de seus sentimentos.É saber falar de si mesmo.É ter coragem para ouvir um não.É usar pedras p/refinar a paciência e usar obstaculos p/abrir as janelas da inteligência. ASS: ARLINDO TORREZANI

segunda-feira, 27 de maio de 2013

IRMÃOS DE ESTRELA

MINHA OMENAGEM AOS MEUS QUERIDOS AMIGOS...
É momento de celebrar a nossa amizade, é tempo de
deixar fluir nossas emoções, é momento de homenagear
a vida que nos deu a oportunidade de sermos amigos.
Caminhamos durante muito tempo, estradas diferente,
mais no final desses caminho haviam um encontro
marcado entre nós, dali para cá temos partilhados de lutas,
dores, segredos, verdades, dos grandes cúmplice unidos
pela a mão da vida.
Não é oportuno pensar em perdas ou ganhos,
o que vale a pena é o crescimento mutuo, a solidariedade,
a fraternidade, isto é importante,
o que importa também é estarmos sempre
juntos celebrando a amizade.
Que maravilha poder ter a sua amizade, o seu respeito,
a sua presença.
Não somos irmãos, irmãos de sangue, mas
somos irmãos de verdade, verdade que
corre em nossas veias.
Isso chama-se Amizade!!!
ASS: ARLINDO TORREZANI

sábado, 18 de maio de 2013

A LIBERTAÇÃO DO PASSADO.

Através das idades veio o homem buscando uma certa coisa além de si próprio, além do bem-estar material - uma coisa que se pode chamar verdade, Deus ou realidade, um estado atemporal - algo que não possa ser perturbado pelas circunstâncias, pelo pensamento ou pela corrupção humana. O homem sempre indagou: Qual a finalidade de tudo isto? Tem a vida alguma significação? Vendo a enorme confusão reinante na vida, as brutalidades, as revoltas, as guerras, as intermináveis divisões da religião, da ideologia, da nacionalidade, pergunta o homem, com um profundo sentimento de frustração, o que se deve fazer, o que é isso que se chama viver e se alguma coisa existe além dos seus limites. E, não podendo encontrar essa coisa sem nome e de mil nomes que sempre buscou, o homem cultivou a fé - fé num salvador ou num ideal, a fé que invariavelmente gera a violência. Nessa batalha constante que chamamos "viver", procuramos estabelecer um código de conduta conforme à sociedade em que somos criados, quer seja uma sociedade comunista, quer uma pretensa sociedade livre; aceitamos um padrão de comportamento como parte de nossa tradição hinduísta, mulçumana, na, cristã ou outra. Esperamos que alguém nos diga o que é conduta justa ou injusta, pensamento correto ou incorreto e, pela observância desse padrão, nossa conduta e nosso pensar se tornam mecânicos, nossas reações, automáticas. Pode-se observar isso muito facilmente em nós mesmos. Durante séculos fomos amparados por nossos instrutores, nossas autoridades, nossos livros, nossos santos. Pedimos: "Dizei-me tudo; mostrai-me o que existe além dos montes, das montanhas e da Terra" - e satisfazem-nos com suas descrições, quer dizer, vivemos de palavras, e nossas vidas são superficiais e vazias. Não somos originais. Temos vivido das coisas que nos têm dito, ou guiados por nossas inclinações, nossas tendências, ou impelidos a aceitar pelas circunstâncias e o ambiente. Somos o resultado de toda espécie de influências e em nós nada existe de novo, nada descoberto por nós mesmos, nada original, inédito, claro. Consoante a história teológica garantem-nos os guias religiosos que, se observarmos determinados rituais, recitarmos certas preces e versos sagrados, obedecermos a alguns padrões, refrearmos nossos desejos, controlarmos nossos pensamentos, sublimarmos nossas paixões, se nos abstivermos dos prazeres sexuais, então, após torturar suficientemente o corpo e o espírito, encontraremos uma certa coisa além desta vida desprezível. É isso o que têm feito, no decurso das idades, milhões de indivíduos ditos religiosos, quer pelo isolamento, nos desertos, nas montanhas, numa caverna, quer peregrinando de aldeia em aldeia a esmolar, quer em grupos, ingressando em mosteiros e forçando a mente a ajustar-se a padrões estabelecidos. Mas, a mente que foi torturada, subjugada, a mente que deseja fugir a toda agitação, que renunciou ao mundo exterior e se tornou embotada pela disciplina e o ajustamento - essa mente, por mais longamente que busque, o que achar será em conformidade com sua própria deformação. Assim, para descobrir se de fato existe ou não alguma coisa além desta existência ansiosa, culpada, temerosa, competidora, parece-me necessário tomarmos um caminho completamente diferente. O caminho tradicional parte da periferia para dentro, para, através do tempo, da prática e da renúncia, atingir gradualmente aquela flor interior, aquela íntima beleza e amor - enfim, tudo fazer para nos tornarmos estreitos, vulgares e falsos; retirar as camadas uma a uma; precisar do tempo, amanhã ou na próxima vida chegaremos - e quando, afinal, atingimos o centro, não encontramos nada, porque nossa mente se tornou incapaz, embotada, insensível. Após observar esse processo, perguntamos a nós mesmos se não haverá outro caminho totalmente diferente, isto é, se não teremos possibilidade de "explodir" do centro. O mundo aceita e segue o caminho tradicional. A causa primária da desordem em nós existente é estarmos buscando a realidade prometida por outrem; mecanicamente seguimos todo aquele que nos garante uma vida espiritual confortável. É um fato verdadeiramente singular esse, que, embora em maioria sejamos contrários à tirania política e à ditadura, interiormente aceitamos a autoridade, a tirania de outrem, permitindo-lhe deformar a nossa mente e a nossa vida. Assim, se de todo rejeitarmos, não intelectual, porém realmente, a autoridade dita espiritual, as cerimônias, rituais e dogmas, isso significará que estamos sozinhos, em conflito com a sociedade; deixaremos de ser entes humanos respeitáveis. Ora, um ente humano respeitável nenhuma possibilidade tem de aproximar-se daquela infinita, imensurável realidade. Começais agora por rejeitar uma coisa que é totalmente falsa - o caminho tradicional - mas, se o rejeitardes como reação, tereis criado outro padrão no qual vos vereis aprisionado como numa armadilha; se intelectualmente dizeis a vós mesmo que essa rejeição é uma idéia importante, e nada fazeis, não ireis mais longe. Se entretanto a rejeitardes por terdes compreendido quanto é estúpida e imatura, se a rejeitais com alta inteligência, porque sois livre e sem medo, criareis muita perturbação dentro e ao redor de vós, mas vos livrareis da armadilha da respeitabilidade. Vereis então que cessou o vosso buscar. Esta é a primeira coisa que temos de aprender: não buscar. Quando buscais, agis, com efeito, como se estivésseis apenas a olhar vitrinas. A pergunta sobre se há Deus, verdade, ou realidade ou como se queira chamá-lo - jamais será respondida pelos livros, pelos sacerdotes, filósofos ou salvadores. Ninguém e nada pode responder a essa pergunta, porém somente vós mesmo, e essa é a razão por que deveis conhecer-vos. Só há falta de madureza na total ignorância de si mesmo. A compreensão de si próprio é o começo da sabedoria. E, que é vós mesmo, o vós individual? Penso que há uma diferença entre o ente humano e o indivíduo. O indivíduo é a entidade local, o habitante de qualquer país, pertencente a determinada cultura, uma dada sociedade, uma certa religião. O ente humano não é uma entidade local. Ele está em toda parte. Se o indivíduo só atua num certo canto, isolado do vasto campo da vida, sua ação está totalmente desligada do todo. Portanto, é necessário ter em mente que estamos falando do todo e não da parte, porque no maior está contido o menor, mas o menor não contém o maior. O indivíduo é aquela insignificante entidade condicionada, aflita, frustrada, satisfeita com seus pequeninos deuses e tradições; já o ente humano está interessado no bem-estar geral, no sofrimento geral e na total confusão em que se acha o mundo. Nós, entes humanos, somos os mesmos que éramos há milhões de anos - enormemente ávidos, invejosos, agressivos, ciumentos, ansiosos e desesperados, com ocasionais lampejos de alegria e afeição. Somos uma estranha mistura de ódio, medo e ternura; somos a um tempo a violência e a paz. Têm-se feito progressos, exteriormente, do carro de boi ao avião a jato, porém, psicologicamente, o indivíduo não mudou em nada, e a estrutura da sociedade, em todo o mundo, foi criada por indivíduos. A estrutura social, exterior, é o resultado da estrutura psicológica, interior, das relações humanas, pois o indivíduo é o resultado da experiência, dos conhecimentos e da conduta do homem, englobadamente. Cada um de nós é o depósito de todo o passado. O indivíduo é o ente humano que representa toda a humanidade. Toda a história humana está escrita em nós. Observai o que realmente está ocorrendo dentro e fora de vós mesmo, na cultura de competição em que viveis, com seu desejo de poder, posição, prestígio, nome, sucesso etc.; observai as realizações de que tanto vos orgulhais, todo esse campo que chamais viver e no qual há conflito em todas as formas de relação, suscitando ódio, antagonismo, brutalidade e guerras intermináveis. Esse campo, essa vida, é tudo o que conhecemos, e como somos incapazes de compreender a enorme batalha da existência, naturalmente lhe temos medo e dela tentamos fugir pelas mais sutis e variadas maneiras. Temos também medo ao desconhecido - temor da morte, temor do que reside além do amanhã. Assim, temos medo ao conhecido e medo ao desconhecido. Tal é a nossa vida diária; nela, não há esperança alguma e, por conseguinte, qualquer espécie de filosofia, qualquer espécie de teologia representa meramente uma fuga à realidade - do que é. Todas as formas exteriores de mudança, produzidas pelas guerras, revoluções, reformas; pelas leis e ideologias, falharam completamente, pois não mudaram a natureza básica do homem e, portanto, da sociedade. Como seres humanos, vivendo neste mundo monstruoso, perguntemos a nós mesmos: "Pode esta sociedade, baseada na competição, na brutalidade e no medo, terminar? - terminar, não como um conceito intelectual, como uma esperança, porém como um fato real, de modo que a mente se torne vigorosa, nova, inocente, capaz de criar um mundo totalmente diferente?" Creio que isso só ocorrerá se cada um de nós reconhecer o fato central de que, como indivíduos, como entes humanos - seja qual for a parte do universo em que vivamos, não importando a que cultura pertençamos - somos inteiramente responsáveis por toda a situação do mundo. Somos, cada um de nós, responsáveis por todas as guerras, geradas pela agressividade de nossas vidas, pelo nosso nacionalismo, egoísmo, nossos deuses, preconceitos, ideais - pois tudo isso está a dividir-nos. E só quando percebemos, não intelectualmente, porém realmente, tão realmente como reconhecemos que estamos com fome ou que sentimos dor, bem como quando vós e eu percebemos que somos os responsáveis por todo este caos, por todas as aflições existentes no mundo inteiro, porque para isso contribuímos em nossa vida diária e porque fazemos parte desta monstruosa sociedade, com suas guerras, divisões, sua fealdade, brutalidade e avidez - só então poderemos agir. Mas, que pode fazer um ente humano, que podeis vós e que posso eu fazer para criarem sociedade completamente diferente? Estamos fazendo a nós mesmos uma pergunta muito séria. É necessário fazer alguma coisa? Que podemos fazer? Alguém no-lo dirá? Muita gente no-lo tem dito. Os chamados guias espirituais, que supõem compreender essas coisas melhor do que nós, no-lo disseram, tentando modificar-nos e moldar-nos em novos padrões, e isso não nos levou muito longe; homens sofisticados e eruditos no-lo têm dito, e também eles não nos levaram mais longe. Disseram-nos que todos os caminhos levam à verdade; vós tendes o vosso caminho, como hinduísta, outros o tem como cristão, e outros, ainda, o têm como muçulmano; mas, todos esses caminhos vão encontrar-se diante da mesma porta. Isso, quando o consideramos bem, é um evidente absurdo. A verdade não tem caminho, e essa é sua beleza; ela é viva. Uma coisa morta tem um caminho a ela conducente, porque é estática, mas, quando perceberdes que a verdade é algo que vive, que se move, que não tem pouso, que não tem templo, mesquita ou igreja, e que a ela nenhuma religião, nenhum instrutor, nenhum filósofo pode levar-vos - vereis, então, também, que essa coisa viva é o que realmente sois - vossa irascibilidade, vossa brutalidade, vossa violência, vosso desespero, a agonia e o sofrimento em que viveis. Na compreensão de tudo isso se encontra a verdade. E só o compreendereis se souberdes como olhar tais coisas de vossa vida. Mas não se pode olhá-las através de uma ideologia, de uma cortina de palavras, através de esperanças e temores. Como vedes, não podeis depender de ninguém. Não há guia, não há instrutor, não há autoridade. Só existe vós, vossas relações com outros e com o mundo, e nada mais. Quando se percebe esse fato, ou ele produz um grande desespero, causador de pessimismo e amargura; ou, enfrentando o fato de que vós e ninguém mais sois o responsável pelo mundo e por vós mesmo, pelo que pensais, pelo que sentis, pela maneira como agis, desaparece de todo a autocompaixão. Normalmente, gostamos de culpar os outros, o que é uma forma de autocompaixão. Poderemos, então, vós e eu, promover em nós mesmos sem dependermos de nenhuma influência exterior, de nenhuma persuasão, sem nenhum medo de punição - poderemos promover em nossa própria essência uma revolução total, uma mutação psicológica, para que não sejamos mais brutais, violentos, competidores, ansiosos, medrosos, ávidos, invejosos enfim, todas as manifestações de nossa natureza que formaram a sociedade corrompida em que vivemos nossa vida de cada dia? Importa compreender desde já que não estou formulando nenhuma filosofia ou estrutura de idéias ou conceitos teológicos. Todas as ideologias se me afiguram totalmente absurdas. O importante não é uma filosofia da vida, porém que observemos o que realmente está ocorrendo em nossa vida diária, interior e exteriormente. Se observardes muito atentamente o que se está passando, se o examinardes, vereis que tudo se baseia num conceito intelectual. Mas o intelecto não constitui o campo total da existência; ele é um fragmento, e todo fragmento, por mais engenhosamente ajustado, por mais antigo e tradicional que seja, continua a ser uma parte insignificante da existência, e nós temos de interessar-nos pela totalidade da vida. Quando consideramos o que está ocorrendo no mundo, começamos a compreender que não há processo exterior nem processo interior; há só um processo unitário, um movimento integral, total, sendo que o movimento interior se expressa exteriormente, e o movimento exterior, por sua vez, reage ao interior. Ser capaz de olhar esse fato - eis o que é necessário, só isso; porque, se sabemos olhar, tudo se torna claríssimo. O ato de olhar não requer nenhuma filosofia, nenhum instrutor. Ninguém precisa ensinar-vos como olhar. Olhais, simplesmente. Assim, vendo todo esse quadro, vendo-o não verbalmente porém realmente, podeis transformar-vos, natural e espontaneamente? Esse é que é o verdadeiro problema. Será possível promover uma revolução completa na psique? Eu gostaria de saber qual é a vossa reação a uma pergunta dessas. Direis, porventura: "Não desejo mudar" - e a maioria das pessoas não o deseja, principalmente aqueles que se acham em relativa segurança, social e economicamente, ou que conservam crenças dogmáticas e se satisfazem em aceitar a si próprios e às coisas tais como são ou em forma ligeiramente modificada. Tais pessoas não nos interessam. Ou talvez digais, mais sutilmente: "Ora, isso é dificílimo, está fora do meu alcance". Nesse caso, já fechasses o caminho, já cessasses de investigar e será completamente inútil prosseguir. Ou, ainda, direis: "Percebo a necessidade de uma transformação interior, fundamental, em mim mesmo, mas como empreendê-la? Peço-vos me mostreis o caminho, me ajudeis a alcançá-la". Se assim falardes, então o que vos interessa não é a transformação em si, não estais realmente interessado numa revolução fundamental: estais, meramente, a buscar um método, um sistema capaz de efetuar a mudança. Se fôssemos tão sem juízo que vos déssemos um sistema, e vós tão sem juízo que o seguísseis, estaríeis meramente a copiar, a imitar, a ajustar-vos, a aceitar, e, fazendo tal coisa, teríeis estabelecido em vós mesmo a autoridade de outrem, do que resultaria conflito entre vós e essa autoridade. Pensais que deveis fazer tal e tal coisa porque vó la mandaram fazer e, no entanto, sois incapaz de fazê-la. Tendes vossas peculiares inclinações, tendências e pressões, que colidem com o sistema que julgais dever seguir e, por conseguinte, existe uma contradição. Levareis, assim, uma vida dupla, entre a ideologia do sistema e a realidade de vossa existência diária. No esforço para ajustar-vos à ideologia, recalcais a vós mesmo e, no entanto, o que é realmente verdadeiro não é a ideologia, porém aquilo que sois. Se tentardes estudar-vos de acordo com outrem, permanecereis sempre um ente humano sem originalidade. O homem que diz: "Desejo mudar, dizei-me como consegui-lo" - parece muito atento, muito sério, mas não o é. Deseja uma autoridade que ele espera estabelecerá a ordem nele próprio. Mas, pode algum dia a autoridade promover a ordem interior? A ordem imposta de fora gera sempre, necessariamente, a desordem. Podeis perceber essa verdade intelectualmente, mas sereis capaz de aplicá-la de maneira que vossa mente não mais projete qualquer autoridade - a autoridade de um livro, de um instrutor, da esposa ou do marido, dos pais, de um amigo, ou da sociedade? Como sempre funcionamos segundo o padrão de uma fórmula, essa fórmula torna-se em ideologia e autoridade; mas, assim que perceberdes realmente que a pergunta "como mudar?" cria uma nova autoridade, tereis acabado com a autoridade para sempre. Repitam-lo claramente: Vejo que tenho de mudar completamente, desde as raízes de meu ser; não posso mais depender de nenhuma tradição, porque foi a tradição que criou essa colossal indolência, aceitação e obediência; não posso contar com outrem para me ajudar a mudar, com nenhum instrutor, nenhum deus, nenhuma crença, nenhum sistema, nenhuma pressão ou influência externa. Que sucede então? Em primeiro lugar, podeis rejeitar toda autoridade? Se podeis, isso significa que já não tendes medo. E então que acontece? Quando rejeitais algo falso que trazeis convosco há gerações, quando largais uma carga de qualquer espécie, que acontece? Aumentais vossa energia, não? Ficais com mais capacidade, mais ímpeto, maior intensidade e vitalidade. Se não sentis isso, nesse caso não 1argastes a carga, não vos livrasses do peso morto da autoridade. Mas, uma vez vos tenhais livrado dessa carga e tenhais aquela energia em que não há medo de espécie alguma - medo de errar, de agir incorretamente - essa própria energia não é então mutação? Necessitamos de grande abundância de energia, e a dissipamos com o medo; mas, quando existe a energia que vem depois de nos livrarmos de todas as formas do medo, essa própria energia produz a revolução interior, radical. Nada tendes que fazer nesse sentido. Ficais então a sós com vós mesmo, e esse é o estado real que convém ao homem que considera a sério estas coisas. E como já não contais com a ajuda de nenhuma pessoa ou coisa, estais livre para fazer descobertas. Quando há liberdade, há energia; quando há liberdade, ela não pode fazer nada errado. A liberdade difere inteiramente da revolta. Não há agir correta ou incorretamente, quando há liberdade. Sois livre e, desse centro, agis. Por conseguinte, não há medo, e a mente sem medo é capaz de infinito amor. E o amor pode fazer o que quer. O que agora vamos fazer, por conseguinte, é aprender a conhecer-nos, não de acordo comigo ou de acordo com um certo analista ou filósofo; porque, se o fazemos de acordo com outras pessoas, aprendemos a conhecer essas pessoas e não a nós mesmos. Vamos aprender o que somos realmente. Tendo percebido que não podemos depender de nenhuma autoridade exterior para promover a revolução total na estrutura de nossa própria psique, apresenta-se a dificuldade infinitamente maior de rejeitarmos nossa própria autoridade interior, a autoridade de nossas próprias e insignificantes experiências e opiniões acumuladas, conhecimentos, idéias e ideais. Digamos que tivestes ontem uma experiência que vos ensinou algo, e isso que ela ensinou se torna uma nova autoridade, e vossa autoridade de ontem é tão destrutiva quanto a autoridade de um milhar de anos. A compreensão de nós mesmos não requer nenhuma autoridade, nem a do dia anterior nem a de há mil anos, porque somos entidades vivas, sempre em movimento, sempre a fluir e jamais se detendo. Se olhamos a nós mesmos com a autoridade morta de ontem, nunca compreenderemos o movimento vivo e a beleza e natureza desse movimento. Livrar-se de toda autoridade, seja própria, seja de outrem, é morrer para todas as coisas de ontem - para que a mente seja sempre fresca, sempre juvenil, inocente, cheia de vigor e de paixão. Só nesse estado é que se aprende e observa. Para tanto, requer-se grande capacidade de percebimento, de real percebimento do que se está passando no interior de vós mesmo, sem corrigirdes o que vedes, nem dizerdes o que deveria ou não deveria ser. Porque, tão logo corrigis, estais estabelecendo outra autoridade, um censor. Vamos, pois, investigar juntos a nós mesmos; ninguém ficará explicando enquanto ides lendo, concordando ou discordando do explicador ao mesmo tempo que ides seguindo as palavras do texto, porém vamos fazer juntos uma viagem, uma viagem de exploração dos mais secretos recessos de nossa mente. Para empreender essa viagem, precisamos estar livres; não podemos transportar uma carga de opiniões, preconceitos e conclusões - todos os trastes imprestáveis que juntamos no decurso dos últimos dois mil anos ou mais. Esquecei-vos de tudo o que sabeis a respeito de vós mesmo. Esquecei-vos de tudo o que pensastes a vosso respeito; vamos iniciar a marcha como se nada soubéssemos. A noite passada choveu torrencialmente e agora o céu está começando a limpar-se; é um dia novo, fresco. Encontremo-nos com este dia novo como se fosse nosso único dia. Iniciemos juntos a jornada, deixando para trás todas as lembranças de ontem, e comecemos a compreender-nos pela primeira vez." ASS: ARLINDO TORREZANI

segunda-feira, 6 de maio de 2013

Os olhos ciganos São pérolas negras reluzentes Carregados de mistério e desconfiança. Olhos vívidos e expressivos Cujo fitar revela Uma peculiar diferença Dos olhos dos outros Homens. Cigano não olha simplesmente Move as pestanas e mira... Os mais secretos pensamentos. Nos olhos ciganos Há um mistério incontestável Na estranha expressão de fitar Que traspassa o âmago do ser Sabedoria milenar De um povo profético. Os olhos ciganos São a marca inimitável De um povo livre e honrado Que nunca declarou guerra Para ocupar terra alguma. No mundo e com o mundo Os ciganos vão girando... Recusando “o jugo da mediocridade” Levando no enigmático olhar O silêncio do “Saber” Gitano Inconfundível, intransferível... Eterno.... ASS: ARLINDO
Quando, de inicio, se conhece uma pessoa, naturalmente alguns aspectos surgirão primeiro, o que é absolutamente natural. Perguntas como: onde mora? O que vc faz? Darão uma idéia do perfil social de uma pessoa a sim poderá ser, ainda que não exclusivamente, um fator de afinidade entre uma dupla. entretanto para que uma relação aconteça e se estabeleça muito mais entra em jogo e a medida que se conhecem o que passa a importar já não é mais o que se tem e o que se pode e sim o que se é. Quando se elege um parceiro, inúmeros aspectos entram em cena e a grande maioria passa por um caminho inconsciente. Inicialmente busca-se no outra afinidades, traços em comum, certos critérios, aspectos que encantam, mas sesses mesmos aspectos perdem peso enquanto outros entram em cena a medida que o namoro evolui e o entrosamento entre a dupla acontecerá independente de uma determinada condição financeira. inegalvelmente um casal que tenha acesso a passeios, viagens e afins terá momentos mais variados de diversão, o que não significa dizer que a longo prazo serão os mais felizes juntos. dinheiro amplia possibilidades, não há mal algum nisso, mas não garante uma relação plena. Sim, adultos buscam estabilidade em um vinculo e um conjunto de fatores a uma relação estável o financeiro esta entre eles, mas não é essencial. Uma pessoa apenas terá dúvidas do que o parceiro sente se for insegura. Costumam ser aquelas pessoas que muito conquistam com a segurança do dinheiro, aquelas que se sentem seguras com sua posses e depositam suas certezas nas mesmas. Ao duvidar do que o outro senteduvida na verdade da sua própria capacidade de ser interessante, de fazer alguém feliz, independente do montante que se tenha. Já uma pessoa segura e certa de suas qualidades não irá temer a relação e fará um uso do dinheiro a seu favor. Acima de tudo lembrem que um vinculo amoroso verdadeiro se constrói na troca e nesse jogo cada um terá qualidades essenciais sem as quais um namoro não iria adiante. Nenhuma relação verdadeira se mantem tendo como base um único aspecto, será sempre uma combinação complexa entre duas pessoas. Uma boa condição financeira pode trazer estabilidades, segurança, redução de certas apreensões, mas certamente não traz a um casal que seja genuinamente feliz junto e que não tenha encontrado sentimentos reais de amor e parceria..... ASS: ARLINDO TORREZANI

domingo, 5 de maio de 2013

Sempre é tempo

Revelações de mim Se um dia eu entrar em tua casa não te assustes Foi a saudade que apertou demais meu coração... Se sentires uma presença em teu quarto não te alardes Sou eu que venho implorar teu amor É o desejo que sinto por ti... Se um dia tocarem teu corpo não te assustes Sou eu, venho conferir o amor que me juras Não que não acredite em tuas palavras Mas meu corpo necessita sentir teu calor... Se chegar sem muito falar, olhe bem em meus olhos Escute o que eles têm para te falar Não te surpreendas com o que ouvires deles Será a verdade guardada em meu peito que eles te dirão... Se eu nada disser, não fiques preocupada, relaxa Apenas me abras teus braços e digas que me ama Não quero ouvir mais nada... Quero apenas sentir teu ritmo em contato com meu corpo! Se invadir tua intimidade não te preocupes com teus segredos Estarão todos guardados dentro de mim E de lá jamais sairão... Mas não me negues teu carinho e teu amor Chegarei como um mendigo faminto! Saberás o que desejo com apenas um olhar Mata minha fome e a sede que tenho de ti! Não ficarei muito tempo, não quero roubar-te o sossego Ficarei o suficiente para marcar teu coração Para matar minha vontade de ti E para matar tua sede de mim... Assim como entrei, sairei de tua vida Mas nunca mais seremos os mesmos... Sentiremos na alma que a felicidade é real Apenas ainda não podemos alcançá-lá. Levarei o gosto de tua boca O sal de teu suor em contato com minha língua Levarei além de tua doce lembrança A certeza de que não somos apenas um caso Somos duas almas a caminho da perfeição... ASS: ARLINDO

quinta-feira, 18 de abril de 2013

Alegra-te coração! Não vou mais chorar! O passado acabei de matar Com guirlandas de flores vou te adornar Um amor cigano acabei de ganhar! Perdi o medo do verbo amar Ao som da cítara vou sair por ai a dançar Com o néctar da sedução quero me anestesiar! No cálice da luxúria a sede vou saciar Beijos de cerejas vou degustar Com pétalas de rosas a paixão vou bordar De desejos lascivos vou me inebriar Sobre o mar de prata meus sonhos vou desenhar A solidão vou ironizar A tristeza desfolhar beijar!A boca da felicidade eterna beijar… ASS: ((( ARLINDO )))

sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Queria ser uma rosa: Para perfumar todo jardim, Queria ser uma fragrância: Para marcar cada momento inesquecível, Queria ser a chuva: Para molhar a terra seca, Queria ser o sol: Para aquecer as manhãs frias, Queria ser o frio: Para provocar nas pessoas a vontade de estar bem coladinhos, Queria ser um peixinho: Para respirar debaixo d’água, Queria ser o cupido: Para juntar os corações apaixonados, Queria ser um passarinho: Para acordar as pessoas de manhã com meu lindo cântico, Queria ser o amor: Para sentir a emoção que ele provoca, Sei que não posso ser nenhuma dessas coisas, mas sou eternamente grato por Deus criar cada uma delas do jeitinho que são. ASS: ARLINDO
Loucura odiar todas as rosas porque um espinho te feriu. Desistir de todos os esforços porque um deles fracassou. Condenar todas as amizades porque uma deles te traiu. Não crer mais no amor porque um deles foi infiel. Jogar fora todas as chances de ser feliz porque uma tentativa não deu certo. Lembre-se: sempre há outa chance, outra amizade, outro amor. Mas nunca outra VIDA. ASS: ARLINDO